Luís de Gonzaga Barros nasceu
em Natal no dia 1º de novembro de 1913, filho de Pedro Afonso de Barros e de
Josefa Rodrigues de Barros.
Concluiu o curso da Escola Técnica de
Comércio no início da década de 1930. Empresário do comércio, foi tesoureiro da
Federação do Comércio do Estado do Rio Grande do Norte no biênio 1951-1953.
Eleito delegado do Conselho Regional do Serviço Social do Comércio (Sesc) em
outubro de 1953, como representante do comércio atacadista, tornou-se, em
setembro do ano seguinte, delegado do Rio Grande do Norte no conselho de
representantes da Confederação Nacional do Comércio (CNC), cargo para o qual
seria sucessivamente reeleito para os biênios 1957-1959, 1959-1961, 1961-1963,
1963-1965, 1965-1967 e 1967-1969. Em 1955, tornou-se presidente da Federação do
Comércio do Estado do Rio Grande do Norte.
Iniciou sua trajetória política
elegendo-se, em outubro de 1954, vereador à Câmara Municipal de Natal.
Empossado no início do ano seguinte, presidiu aquela casa entre 1955 e 1958. No
pleito de outubro de 1958 elegeu-se deputado estadual pelo Rio Grande do Norte
na legenda da Frente Popular Democrática, formada pela União Democrática
Nacional (UDN) e o Partido Republicano (PR). Iniciando o mandato em fevereiro
do ano seguinte, depois de completar o mandato de vereador, foi reeleito em
outubro de 1962 na legenda da Aliança Democrática Trabalhista, constituída pela
UDN e o Partido Social Trabalhista (PST). Nessa nova legislatura foi presidente
da Comissão de Finanças da Assembléia Legislativa e de 1962 a 1964 presidiu
também a Federação do Comércio do Rio Grande do Norte e o Sindicato dos
Atacadistas desse estado.
Com a extinção dos partidos políticos
pelo Ato Institucional nº 2 (27/10/1965) e a posterior instauração do
bipartidarismo, filiou-se à Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido de
sustentação ao regime militar, em cuja legenda se elegeu suplente do senador
Francisco Duarte Filho no pleito de novembro de 1966. Concluiu o mandato na
Assembléia Legislativa em janeiro do ano seguinte e, em setembro de 1973, com a
morte de Francisco Duarte Filho, ocupou uma cadeira no Senado até janeiro de
1975, tendo aí integrado as comissões de Saúde e de Transporte, Comunicações e
Obras Públicas.
Foi ainda delegado da Confederação Nacional do Comércio
junto à Organização Internacional do Trabalho, em Genebra, na Suíça.
Faleceu em Natal no dia 3 de janeiro de
1994.
Era casado com Élia de Barros, que foi
prefeita de São Gonçalo do Amarante entre 1964 e 1968, com quem teve quatro
filhos. Um deles, Eliane de Barros, foi interventora em São Gonçalo do Amarante
em 1988 e, no ano seguinte, elegeu-se prefeita do município. Faleceu em julho
de 1989, pouco depois de assumir o cargo.
FONTES: INF. FAM.; SENADO. Dados; SENADO. Relação;
TRIB. SUP. ELEIT. Dados (4, 6 e
8
FONTE - FVG